02/03/2025 | Brasil a Calicute

Castelo da Boa Esperança

Descobrindo a fascinante história do Castelo da Boa Esperança, a fortaleza mais antiga da África do Sul, e sua transformação ao longo dos séculos.
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Diário de Bordo 2.03.25

Já recuperados do susto, pegamos o carro e fomos visitar o Castelo da Boa Esperança e em seguida iríamos até o V&A Waterfront, pois é perto.

O Castelo da Boa Esperança, localizado na Cidade do Cabo, África do Sul, é a construção colonial mais antiga do país ainda de pé. Construído entre 1666 e 1679 pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, serviu como fortificação militar e centro administrativo da colônia holandesa.

Com formato pentagonal, possuía postos de defesa estratégicos contra invasões. Não por acaso, sua forma lembra o antigo emblema nacional da África do Sul, reforçando seu valor simbólico na história do país. Durante o domínio britânico, continuou sendo utilizado como base militar e prisão. No século XX, perdeu sua função militar e foi restaurado para preservação histórica e cultural.

A arquitetura colonial holandesa do castelo impressiona, com edifícios bem preservados, incluindo a residência do governador e um museu militar. Entre as atrações, destacam-se a troca da guarda, as masmorras e os túneis subterrâneos.

Atualmente, o Castelo da Boa Esperança é um importante ponto turístico e um marco do patrimônio sul-africano. O local abriga exposições que retratam a história militar e colonial do país, permitindo uma imersão única no passado. Embora simbolize a era colonial, o castelo também representa a resistência e a transformação da sociedade sul-africana ao longo dos séculos.

Transformado em museu, o castelo apresenta diversas salas temáticas, cada uma com uma exposição distinta e envolvente, combinando arte e história de maneira primorosa. A ampla extensão do local, no entanto, tornou a visita desafiadora para dois velhos aviadores, que certamente preferiam voar a caminhar longas distâncias. Mas o esforço físico não foi um obstáculo apenas para os mais velhos. Uma jovem turista holandesa chegou a desmaiar, e pude colocar em prática meus conhecimentos de primeiros socorros para ajudá-la a se recuperar. Frank, apesar do joelho em pane, seguiu firme pelos corredores do forte, enfrentando cada quilômetro com determinação.

Uma das salas do museu era dedicada às Grandes Navegações, com painéis detalhados sobre Bartolomeu Dias e Fernão de Magalhães. Curiosamente, a expedição deste último passou pelo Cabo da Boa Esperança sob o comando de Juan Del Cano (Elcano), já que Magalhães havia morrido nas Filipinas. Em 1522, após três anos de circunavegação do globo, Del Cano finalmente retornou à Espanha, completando uma das maiores jornadas marítimas da história.

Este é um lugar que se deve reservar um dia inteiro para visitar.